Em Janaúba, no Norte de Minas Gerais, a agropecuária é a principal atividade econômica da cidade de 70 000 habitantes. Ali a fruticultura, a soja e a pecuária vêm sendo castigadas pela superior seca da história na localidade. Localizada no semiárido mineiro e perante um sol inclemente durante boa parcela do ano, com temperatura média de 33 graus, Janaúba faz porção do chamado Polígono das Secas. Entretanto o sol robusto que bate ali, antes visto só como um revés que só agrava a falta de chuva no ambiente, virou uma oportunidade aos olhos de investidores. Agora, divisão das pastagens improdutivas da região é fonte de renda pros pecuaristas, que arrendam suas terras pra organizações que querem gerar energia solar.
Hoje, as companhias que estão investindo em fazendas de painéis fotovoltaicos miram a diminuição dos gastos com a conta de luminosidade. É o caso da combalida gigante das telecomunicações Olá, Prós E Contras Dos Tipos diversos De Painel Solar - Solsticio Energia está criando duas fazendas solares, uma em Janaúba e outra pela também mineira Capitão Enéas, em paralelo às tentativas de colocar de pé seu plano de reestruturação. Cada uma das fazendas tem competência de criação de 5 megawatts, energia bastante pra abastecer 10.000 residências por mês.
A empreitada da Oi é quota da recente onda de investimentos em geração fotovoltaica no Brasil. Energia Solar é Nova Safra Lucrativa De Agricultores as operadoras de telefonia, a Claro foi uma das pioneiras. Gratidão, Mille! não seja dona de um painel fotovoltaico sequer, a Claro se beneficia da energia gerada nos 45 hectares equipados com painéis em Várzea das Palmas e em Buritizeiro, também cidades mineiras. “Há cada vez mais investidores dispostos a bancar este tipo de projeto.
E nós, como grandes compradores, nos interessamos em adquirir essa energia”, diz Roberto Catalão, vice-presidente financeiro da Claro. A despeito do movimento das operadoras de telecomunicações, foi o comprador residencial quem puxou para cima o número de sistemas fotovoltaicos em operação no país — a chamada “geração distribuída”. Em 2012, apenas 13 locais formavam eletricidade dessa fonte no Brasil (antes, os raios solares eram utilizados apenas pra sistemas de aquecimento de água).
Nos dias de hoje, são mais de 23.000 unidades, sendo 80% em residências. Muitos fatores ajudam a esclarecer essa curva exponencial de adoção. Essa modificação foi o pontapé inicial pra consolidação do paradigma de negócios da Órigo, empresa que se dedica a lançar e montar fazendas solares e a alugar cotas dos painéis a pequenas e médias organizações.
Com uma fazenda de um megawatt em Minas Gerais, num espaço de dez hectares, a Órigo consegue gerar energia equivalente ao consumo de 70 clientes — restaurantes, bares e açougues. Formada em 2010, a corporação tem entre seus investidores o fundo americano de private equity TPG e o brasileiro Mov, que tem a participação dos fundadores da fabricante de cosméticos Natura.
“Vamos fazer 10 fazendas neste ano, e já temos bastante coisa comercializada de antemão”, diz Surya Mendonça, presidente da Órigo. O superior impulso para esse mercado, no entanto, veio com o acrescento das tarifas de energia. Desde 2012, o reajuste médio do valor da energia no povo foi de 44%, acima da inflação de 36% registrada no período. Durante o tempo que isso, o avanço da tecnologia de criação dos instrumentos fez o valor desabar 80% na última década em o mundo todo e tornou a conta ainda mais vantajosa. Hoje, a instalação de quatro painéis solares com experiência total de 1,vinte e cinco megawatt (o suficiente pra suprir as necessidades de uma família de quatro pessoas) custa 15.000 reais. Em 2015, era de 30.000 reais.
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